sexta-feira, 20 de abril de 2012


Judô

Elementos Técnicos
Kumi-Kata(pegada);

Shintai(deslocamento);

Ukemi(quedas);

Ushiro Ukemi(costas):
Deitado - Decúbito dorsal, perna flexionadas, com as solas dos pés apoiadas no tatami, braços estendidos em pronação, apoiados no solo.
Execução - Elevar os braços e batê-los no tatami ao mesmo tempo, da mesma da posição inicial.

Sentado - Pernas juntas estendidas, braços estendidos à frente, na altura dos ombros.
Execução – Deitar elevando as pernas, batendo com as mãos no tatami, voltando à posição inicial.

De cócoras – Braços estendidos à frente, na altura dos ombros, pernas flexionadas em afastamento lateral.
Execução – Rolar para trás, executando o movimento igual ao anterior.

De pé – Braços estendidos à frente na altura dos ombros, pernas em afastamento lateral.
Execução – Passar pela posição agachada e rolando para trás.

Yoko Kemi(lateral):
Deitado – Decúbito dorsal, mãos a altura da faixa, pernas flexionadas com os pés apoiados no tatami.
Execução – Rolar para o lado direito, batendo co o braço no tatami, com a palma da mão voltada para baixo e posicionada no mínimo a um palmo de distância da perna, permanecendo a mão esquerda na posição inicial. Variar para os dois lados.

Sentado – As pernas estendidas à frente, da mesma maneira que o braço direito, indicando ao iniciante para que lado que vai cair, a mão esquerda na altura da faixa.
Execução – Cair lateralmente no chão na mesma posição do exercício anterior.

De cócoras – Pernas flexionadas em afastamento lateral, braço direito estendido à frente, na altura dos ombros.
Execução – A perna direita passa à frente da esquerda, com desequilíbrio lateral, vai-se ao chão, caindo na mesma posição anterior.

De pé – Pernas em afastamento lateral, braço estendido à frente, na altura dos ombros.
Execução – A perna direita passa à esquerda, que se flexiona, e com desequilíbrio lateral, faz-se as mesmas posições anteriores.

Mae Kemi(frontal)
Ajoelhado – Ombro apoiado no tatami, um braço estendido lateralmente com a palma da mão voltada para cima. A cabeça, virada para o lado oposto. A outra mão apoiada no chão, ao lado da cabeça.
Execução – Impulsionar com as pernas o corpo para frente, rolando por cima do ombro, caindo na posição de rolamento lateral.

Agachado – Pernas em afastamento lateral, uma mão apoiada no tatami, o outro braço em forma de arco apoiado pelo dedo mínimo.
Execução – Idem ao anterior.

De pé – Dá se um passo à frente, com uma das pernas, flexionando o joelho e o tronco para apoiar o braço em forma de arco, a outra mão apoiada no tatami.
Execução – Impulsiona-se com pernas o corpo para frente, rolando por cima do ombro, só mudando a posição final, ao cair impulsiona-se com as mãos e pernas levantando e terminando de pé.

Projeções verticais;

Com os pés:
O-soto-gari(rodão) – O mais indicado para ser ensinado primeiro pois é uma técnica simples. O único detalhe para quem vai ser derrubado é o posicionamento da cabeça que deve acompanhar o movimento do tronco.

De-ashi-barai(vasourinha) – Técnica que vem do deslocamento, e facilita a percepção dos momentos de equilíbrio e desequilíbrio. É um golpe simples que é realizado em movimento.

Com o quadril:
O-goshi(chazão) – É uma técnica um pouco mais complexa, por haver uma mudança de direção e pela perda de contato com o solo, não é uma técnica de competição, mas atua como educativo para aprender outros golpes. Nessa projeção, o movimento de extensão das pernas deve ser feito junto com uma flexão parcial de tronco, mas para derrubar o adversário é necessário que se faça uma rotação do tronco e da cabeça, junto com o movimento do braço.

Com as mãos:
Koshi-guruma(abração) – Esta golpe é basicamente igual ao O-goshi, o detalhe são os cuidados que devem existir, pois esse golpe quando mal executado pode traumatizar a coluna cervical e os músculos do pescoço.

Ippon-seoi-nage(bananinha) – è uma técnica alta,rápida e de pouca segurança os procedimentos do O-goshi e o Koshi-guruma devem ser observados. O posicionamento correto do braço na entrada do golpe deve ser com o cotovelo junto ao próprio tronco.
Seoi-nage(sovacão)
Imibolização(abração no chão);

Chaves;

Estrangulamento;


Referência:Baptista dos Santos, f. Carlos. Judô - da escola à competição, Sprint.

Judô - Histórico



Judô

  • Histórico/Filosofia

O Judô surgiu de um aperfeiçoamento do antigo Jiu-Jítsu, que foi criado por um monge chinês chamado Chin Gen Pin, idealizador dessa arte violenta e sem regras, que tinha o objetivo de ferir ou matar seus adversários. Esse monge chinês se mudou para o Japão, onde espalhou sua arte violenta, e o Jiu-Jítsu passou a ser ensinado nos centros de defesa nacional do Japão. Mas o Jiu-Jítsu não deu certo nas escolas devido a sua filosofia de ferir seus adversários e porque não agregava nenhuma pedagogia de ensino, além de que crianças e idosos se machucavam gravemente pois o Jiu-Jítsu sempre colocou a força física à frente da técnica.
Foi então que um jovem japonês chamado Jigoro Kano, que era frustrado com o Jiu-Jítsu, porque essa arte era apenas para os fortes e ele era pequeno e franzino, decidiu modifica-la, criando o Judô, que se baseava na lenda da origem do estilo Yoshin-Ryu(escola do coração de salgueiro) o "ceder para vencer". Jigoro Kano inseriu princípios da Física, como equilíbrio, gravidade, deslocamento e alavancadas,além de ferramentas didático-pedagógicas, como o Gokio, pedagogia de ensino de judô onde as técnicas mais perigosas foram eliminadas. Kano também criou o princípio de quedas de amortecimento e uma roupa apropriada chamada Judogui(Kimono), e dedicou-se aos métodos de projeção.
Assim, foi criada uma sistematização das técnicas e a fundamentação da prática em princípios filosóficos, em que a busca final é o aperfeiçoamento do ser humano. Para promover o bem-estar mútuo, cada um deve disciplinar e cultivar o seu corpo e espírito através das técnicas de ataque e defesa. O engrandecimento da essência nos conduz ao caminho, via "ju"(suave) e "do"(que nos leva à perfeição).








Referência: WILSON, Ney.Judô - O caminho da suavidade. On Line Editora